quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Segurança Social


As reformas da Segurança Social já efectuadas garantem que os sucessivos Governos estão atentos à evolução demográfica e tentando evitar que as piores previsões se concretizem.


É óbvio que, com a actual evolução demográfica, a Segurança Social ficaria mais protegida com um sistema de capitalização, mas também é óbvio que, não conseguiremos passar de um sistema de distribuição para um sistema de capitalização a não ser de uma forma extremamente lenta.

Por outro lado, a crise financeira recente leva-nos a rever os sistemas de capitalização com grande rigor. As poupanças têm que ser protegidas. Falaremos disso a propósito do Sistema Financeiro. De qualquer forma a realidade está a empurrar-nos para um sistema misto de distribuição (Segurança Social do Estado) e de capitalização (Poupanças Individuais).


Os cidadãos devem ser estimulados a poupar para fazer face à sua fase de velhice. As proporções variam de acordo com as evoluções da demografia e da economia mas, em qualquer circunstância, estamos condenados a um sistema misto.


Por outro lado, começa a ser aceite que os cidadãos se devam manter activos enquanto lhes for possível. Sem actividade raramente há qualidade de vida.Este prolongamento da vida activa obriga também, a uma atenção muito especial a uma adequada reengenharia de funções e a uma formação contínua.

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