terça-feira, 22 de setembro de 2009

Endividamento:aproximação a uma conclusão


Todos estaremos de acordo que o aumento da Dívida Pública pelo efeito dos Juros da dívida acumulada ou por excesso de Despesas correntes constitui uma séria ameaça para as gerações futuras. Contrariar esta situação só poderá fazer-se por aumento de receitas resultantes do crescimento económico e pela racionalização das despesas.

Há muito caminho para percorrer na área da racionalização das despesas. Quanto ao crescimento económico estamos perante um desafio que implica uma nova perspectiva de Economia na base do valor acrescentado, envolvendo investimentos cujo retorno directo e indirecto deverá ser, obviamente, avaliado. Se serão públicos ou privados não é questão relevante, pois nalguns casos serão parcerias privadas ou concessões a privados.


A questão do retorno, como já referimos anteriormente, não é uma análise político – partidária mas uma visão fundamentada do que somos e do que queremos ser. Do que temos para oferecer aos empreendedores privados e do que queremos oferecer, motivando-os para o grande desafio do desenvolvimento económico em termos modernos e realistas.


Importante para Portugal e para os portugueses seria que as principais forças políticas se dispusessem a encontrar um modelo que permitisse vencer, de uma vez por todas, as dificuldades estruturais com que nos habituamos a conviver.

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