terça-feira, 22 de setembro de 2009

O endividamento da Banca e do Estado

O Endividamento da Banca

Nesta área o nível de preocupação é maior, sobretudo, para os Bancos Portugueses com posições mais fragilizadas pelas suas condições de exploração ou pelas suas estruturas accionistas ou pelas duas situações.

Perante uma crise de liquidez internacional a liquidez dos Bancos pode ser gravemente afectada e é duvidoso que os Bancos Estrangeiros que operam no mercado assegurem os recursos necessários. O nosso sistema bancário merece uma análise estratégica que nos dê garantias renováveis de sustentabilidade em tempos de crise.


O que propomos é algo que devia ter sido pensado no momento em que se efectivaram as privatizações e não pode ser considerado de ânimo leve nem é compatível com burocracias vazias de sentido e de eficácia. O lançamento de aplicações nacionais atractivas é imprescindível para activar as poupanças que estamos a aplicar no estrangeiro e, se possível for, atrair capitais estrangeiros.


Uma questão que está na ordem do dia leva-nos a acentuar que Bancos e Seguradoras são tomadores de riscos e não meros comissionistas passando os riscos para o cliente. Esta diferença conduz-nos também a uma clara separação de águas entre as entidades referidas e as Sociedades Gestoras de Fundos.

Endividamento do Estado
Conveniente seria conhecer a que corresponde o montante da divida publica, isto é, qual montante de endividamento contraído para financiar investimentos e qual a parcela que se destinou a financiar despesas correntes. Não se conhecendo esta relação mais difícil se torna avaliar das consequências próximas do acréscimo de endividamento do Estado.


Se o montante da divida foi contraído para financiar investimento reprodutivo, gerador de fluxos futuros que cubram integralmente o serviço da divida poderemos falar de endividamento virtuoso.


Em 2008, o rácio da dívida voltou a aumentou (2.9 pp.), situando-se em 66.4 por cento do PIB no final do ano

Sem comentários:

Enviar um comentário