quinta-feira, 24 de setembro de 2009

2 - As medidas Sociais- Estado Burocrático ou Estado Social


Nas últimas décadas as preocupações sociais do Estado têm sido crescentes e os instrumentos e equipamentos de apoio têm que ser muito positivamente considerados.


Propomos, em todo o caso, uma alteração de fundo. Como é natural temos agido efectivamente sobre as consequências e só em termos de desenvolvimento global sobre as causas.


Julgamos que o país começa a dispor de uma estrutura que lhe permite, a título individual, avaliar e actuar sobre as causas. Actuar sobre as causas pode, à primeira vista, ser mais difícil e oneroso mas é, a médio prazo, sem sombra de dúvida, mais eficaz e menos dispendioso.



A experiência está a demonstrar que, em muitas situações a boa avaliação e um bom conselho, podem resolver situações que, com o tempo, se não forem superadas, tendem a agudizar-se.



Nós, Humanistas Democratas Cristãos, privilegiamos como objectivos sociais genéricos:


- O estudo das famílias nas suas variadas nuances. A consideração da família como célula base de uma sociedade moderna. O combate às causas que levam à desestruturação das famílias e a promoção de medidas que promovam a sua estabilidade e funcionamento estruturado.
- A manutenção das pessoas idosas no seu ambiente de vida normal mesmo que em situação vulnerável, até ao limite do possível. Evitar a institucionalização.
- A abertura a soluções inovadoras e mais humanizadas;
- O envelhecimento activo e a convivência com o corpo, ultrapassando a psicose do abuso da medicina curativa.

Os grupos vulneráveis distinguidos são:
- Os idosos;
- As crianças;
- Os jovens;
- Os grupos em exclusão.

O emprego é, naturalmente, uma preocupação social agravada pela crise a que nos referiremos oportunamente. Para nós a Economia Social é, sem dúvida, um dos motores de arranque da Economia do século XXI. Mas para este motor arrancar teremos, de racionalizar a estrutura burocrática do Estado.O Estado Burocrático, para além dos limites do racional , é inimigo do Estado Social e não pode certamente contar com o nosso apoio.


Alguns dos subsídios criados para apoiar os cidadãos em situação vulnerável sofrerão os abusos característicos. È uma questão de cidadania que teremos que combater mas não é nova, desde as baixas por doença até ás reformas por invalidez. O aumento da escolaridade deve corresponder a um maior respeito pelos deveres inerentes à cidadania.


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